terça-feira, 23 de novembro de 2010

O.Velho.Grito.Do.Menino.



Respeito.
A vivência prospera.
Os heróis, sobreviventes.
Muitas vezes mal interpretados.
Descartados.
Entulhados em lares "especiais"
Dizem...
Casas de repouso...
Que forma carinhosa de jogar alguém fora...
Como tudo nesse sistema infernal...
Capetalista.
Pessoas antigas são dispensáveis.
Um engano.
Pois, eles são os mais fortes.
De todos de sua época.
São livros vivos.
Gritando por socorro.
Repletos de sabedoria.
E de entendimento.
Mais próximos da morte?
Ou mais próximos da verdadeira vida?
No entendimento, fica claro que também nascemos velhos.
Com os "instintos" saturados por outras existências...
Repletos de carmas, que achamos debilmente ser o
Destino...
Repletos de velhas manias, desde criança.
Na verdade, nascemos velhos.
Entendidos de amor.
Vivenciados de carinho e pureza de espirito.
E depois com os anos...
e com o mundo, nos tornamos crianças.
Que não sabem o valor de um sorriso.
E nem quantificar o preço de uma vida.
Velhas crianças, com suas vidas adultas roubadas.
Sentindo saudades do tempo onde
Um sorriso simplesmente brotava-nos dos lábios.
Saudades de quando tinhamos a sabedoria nescessária
Para sermos felizes.


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