domingo, 20 de janeiro de 2013

...OPÉQUEDÁFRUTAÉOQUEMAISLEVAPEDRA...

 
...Determinação...
 
 
Era uma vez uma menina bonita.
Alegre e contente.
Que sorria sem esconder seus dentes.
Ela pulava amarelinha com margaridas.
e exalava perfume em suas pegadas,
Tinha orquídeas em seus sorrisos.
vivia uma vida repleta de perfeições.
Cercada de bons amigos.
Amarela.
Dourada e amarela.
Regada a beijos dos anjos,
Ela caminhava por entre os mortos e feridos.
Mais como em um conto de fadas,
o tempo fechou, o céu pretejou e sua face mudou.
A menina, sofria por sorrir demais.
Por amar demais.
Por ser demais
Era apontada.
Desapontada.
Encarada como uma pessoa ex-encantada.
Fizeram dela bode expiatório para criticas e frustrações.
Pedras e paus a açoitavam...
Dizeres e ações a machucavam...
Magoavam...
Sua alma...
E derrepente as rimas se foram...
E a menina ainda apanhava na cara das palavras pesadas.
Frojadas a tédio.
Dos olhares desconfiados e invejosos.
Brotavam ódio.
Mas, no seu intimo ainda nutria o brilho da alma encantada.
Dourada.
A menina buscava suas forças no seus orixás.
Era preciso ser mais forte para aguentar o sofrimento,
que a sua beleza interna causará.
O pai da morte ainda cegava.
Mas era necessário vencer todas as suas cachoeiras.
Suas.
Para se tornar um dragão em seu coração.
E ela lutou.
Brigou.
Contra as palavras, contra os olhares, contra as pessoas que a magoavam.
Contra todo o céu negro que derrepente cobria o sol da sua vida.
uma a uma, ela nadou.
Rio acima.
Acima.
Acima dela mesma.
Por cima dos restos dela mesma.
Mantendo-se melhor e melhorando-se em manter-se.
Integra.
E depois de anos de provação ela encontrou sua fonte de amor.
De água cristalina de paz.
E bebeu.
Matou sua sede de amor.
E assim, foi abençoada com a graça do dragão.
Com a beleza primitiva e a liberdade de voar.
De ser livre dela mesma.
E das correntes que aprisionavam seu coração.
Força.
Amor.
Força amor.
Como o seu dragão.
O dragão do seu coração.
...MAISAMOR...

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